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sábado, 24 de abril de 2010

Alface ou manteiga no pão?

Tempinho fechado aqui hoje.
Previsão pro findi?
Chuva e grenal.
Por hora tri sossegado, tanto que nem de longe lembra os antigos sábados.
Bom ou ruim?
Sei lá...
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Ando com um bolo de chocolate na cabeça.
Mas neste, vai ameixa fervida, sem caroço, batida junto com os liquidos do bolo.
Não sei se é bom.
Parece ser saudável, não?
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Por falar em ser saudável, lí a crônica da Claudia Laitano no ZH de hoje, e recomendo, muito interessante,basicamente sobre opções que se faz para viver mais...

Chega uma hora na vida em que a pessoa tem que optar entre a manteiga e a longevidade.
Ou você mantém sua vidinha mais ou menos no mesmo ritmo em que ela sempre foi, incluindo aí todos os prazeres potencialmente fatais que você cultivou ao longo dos primeiros 40 ou 50 anos, ou decide engatar uma espécie de modalidade econômica de operação, apostando na utilização racional de um dos recursos mais limitados disponíveis na natureza: a sua própria vida.

O dilema da manteiga impõe-se praticamente todos os dias para quem já passou de uma determinada idade, com profundas implicações existenciais.
Ele se instala nos momentos em que estamos mais distraídos, tomando café da manhã em casa ou beliscando um pratinho de linguiça frita com os amigos.
Diante de qualquer pequeno prazer condenado pela ciência ou pelo Fantástico, cada um de nós é obrigado a fazer uma escolha, mais ou menos consciente, entre extrair o máximo do momento presente, cobrindo um pão quentinho com uma generosa camada de manteiga com sal, por exemplo, ou poupando-se na esperança de uma recompensa futura: uma vida longa e saudável.

Viver intensamente ou aos pouquinhos? Cigarra ou formiguinha? Ser ou ser-com-parcimônia, eis a questão.
As duas alternativas são apostas de risco, evidentemente.
Comer alface e fazer exercícios, sem prazer e por obrigação, talvez pareça uma escolha sensata, mas pode provar-se um sacrifício inútil se um cofre (real ou metafórico) cair na sua cabeça na semana que vem.

Optar pela modalidade “sem medo de ser feliz” pode parecer a opção ideal para quem não faz a mínima questão de pensar a longo prazo, mas não elimina a possibilidade de que essa pessoa venha a mudar de ideia daqui a alguns anos, quando talvez seja tarde demais para pegar leve.
Mas melhor do que chegar aos cem, ou perto deles, lúcido e produtivo é chegar lá sem nunca ter se preocupado com a quantidade de gordura trans contida no biscoito recheado – caso da geração que nasceu no início do século 20, muito antes de os cuidados com a saúde se tornarem uma mania planetária... (continua...)

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