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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Refletindo sobre vida e morte



O pai da minha cunhada Cris, já está a uma semana no hospital.Foi de repente, em termos chulos, estourou a vesícula e teve um princípio de enfarte.É o quarto AVC dele.
O medico chamou os familiares e disse que se operar corre risco, se deixar assim, corre risco.E o pior, talvez não resista a anestesia, que dirá a cirurgia...
Penso nisso, e penso na morte.Pq ví a Cris chorando quando vinha pro posto.Embora eu acredite que ele vai sair desta.
De repente me lembro da Cris, do meu sobrinho, que brinca com o avô sempre, que se diverte com ele... Pai, avô, marido...uma vida por um fio bem tenue...
Do nada, pode acabar.
Domingo feliz comendo vatapá, quarta indo na igreja e talvez amanha, estejamos todos chorando sua partida.
Como é frágil a nossa vida.
Como são curtos os nossos dias.
E como aproveitamos mal.
Falo por mim.
Sempre envolvida em alguma coisa que não é exatamente ser feliz e viver bem.
Me pego pensando, que talvez, um dia destes eu me arrependa de não ter vivido bem todos os momentos que poderiam ter sido bons.
Ou ter transformado alguma coisa pra melhor.
Mesmo tendo consciência disso, como é mais fácil, a gente se ofender, se magoar, se sentir rejeitada...
É tão mais simples ver a maldade nas atitudes, do que ver as coisas boas...
De repente nossa vida ganha uns contornos tão tristes, por nossa própria culpa ou opção...ao invés de escolhermos cores alegres para emoldurá-la.
Esta tem sido a minha busca.
Não me magoar, não me entristecer...relevar sempre, não de forma falsa, mas de forma verdadeira.
Tem buscado entender e tenho entendido muitas coisas e muitas pessoas, mas ainda não consigo não sentir este aperto no peito enquanto faço isso... em algumas situações...
E assim, tão perto da perda de alguém, de novo, me pergunto, porque é tão difícil assim ser feliz... se este deveria ser o eixo principal da nossa vida enquanto estivermos aqui...

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