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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Um poema pra você...


Não existe mais muita coisa pra ser dita.
Já foi dito tudo o que deveria, e até o que nunca deveria ter sido dito.
Sobram os pensamentos solitários.
Os arrependimentos.
Descubro que de fato arrependimento dói.
Dor sem remédio, dor sem cura.
Dor que a gente mascára ou ilude com outra coisa, outra sentimento quem sabe.
"Daquilo" tudo que a gente promete "de pé junto", que não vai fazer numa próxima vez.
Resta a tristeza de não ter preservado o belo, o doce, o bom de uma relação.
Os ques, os senão, os porques...os "eu podia ter feito melhor e mais", diferente quem sabe.
Mas não fiz, não fizemos.
No fundo, nenhum de nós, deu chance ao amor.
Nenhum de nós, deu valor ao que poderia ter sido e agora não é mais.
Eu do meu jeito, tentando acertar.
Você do teu jeito, achando que só eu precisava aceitar e mudar...
Na ânsia de você querer abraçar o mundo,
abraçar apenas o mundo,
acabou me tirando a chance de eu ter o único abraço que eu queria agora...
o único sorriso que eu queria ver...
o único olhar de amor, que abria meu dia
que me fazia dormir em paz...
E o beijo...
E o beijo que existiu e se foi...
Abafado, sufocado
por todas estas coisas que hoje não tem a menor importância...
Este e o resto de bom que tivemos,
vão ficar apenas na minha lembrança...
presos na saudade que nem chegou ainda,
mas que já está espiando aqui na minha porta,
louca pra tomar o teu lugar...
Enfim...
Poético seria dizer que uma lágrima solitária escorre.
Mas real mesmo, é a alma quebrada,é o rosto sofrido, os olhos inchados, o coração apertado, a garganta que engole o choro... sem conseguir deter as lágrimas,
Por mais uma vez,
...ter deixado ir embora,
a chance de fazer e de ser feliz pra sempre!

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