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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Síndrome de Gabriela

Copiei na  íntegra do Mulher de 40.
Esses dias no Twitter perguntei "E quando o cara sabe onde está errando, estufa o peito e diz 'Eu sou assim mesmo, sempre fui'?" @MulherNaoPresta me respondeu que "ele sofre de síndrome de Gabriela". Confesso que nunca tinha ouvido falar. Joguei no Google, óbvio.
Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim (Dorival Caymmi)
É muito difícil nos darmos conta de que não estamos conseguindo atingir nossos objetivos simplesmente porque não mudamos nossa maneira de agir. Brigamos pelas coisas, elas simplesmente não acontecem, reclamamos, nos fazemos de vítimas... mas no fundo talvez estejamos profundamente equivocados.
Encontrei artigos em sites sobre Recursos Humanos, como o Artigonal:
"O fato é que com tantas mudanças ocorrendo no mundo afora ainda tem gente que insiste em querer fazer tudo igual, sem chance de abrir uma possibilidade para o novo. (...) É aquela pessoa que quando sai de férias viaja sempre para o mesmo lugar e faz tudo sempre igual. Seguramente está perdendo a oportunidade de aprender com o novo e de descobrir outras possibilidades."
No Consultores encontrei isso:
"É o tipo rígido, que vive sua rotina e se assusta diante de possibilidades de mudança de atitudes e de comportamentos. Tenho encontrado várias pessoas com essa síndrome, ou seja, fazem o nosso curso, percebem alguma dificuldade, recebem a orientação para saná-la e depois de um tempo, permanecem com os mesmos problemas, nada fazendo para mudarem."
No blog Gosto de ler encontrei uma definição interessante:
"Um "gabriela" pode ser assim durante toda a vida e passar a falsa imagem de que se conhece muito bem e se aceita da forma como é, enquanto, muitas vezes, sua atitude é para esconder seu autodesconhecimento e sua baixa auto-estima. Embora não pareça, é muito mais difícil ser um portador da Síndrome de Gabriela do que assumir a própria identidade ou mudar o que for necessário. "
Mas o que mais gostei foi o que li no Vya Estelar:
"Algumas pessoas olham para o passado e conseguem perceber as lições, ainda que a custo de muito sofrimento, valorizam o aprendizado, pois conseguem aprender com a experiência passada. (...) Enquanto continuar acreditando que as coisas devem ser feitas sempre da mesma maneira, possivelmente tudo continuará tendo o mesmo resultado.
É preciso estar em constante aprendizado, aberto a mudanças, seja sobre o que for. Seja em relação ao trabalho, à educação dos filhos, fazer a comida, se relacionar, amar, enfim, tudo muda em fração de segundos e devemos acompanhar esse processo se desejarmos evoluir, crescer; do contrário encontraremos estagnação, e muitas vezes sofrimento. "
E finalmente, no Yahoo Respostas, encontrei algumas assim...
"O fato de ter amadurecido diz-me que não sou portador dessa síndrome."
'Eu prefiro ser , essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo"
"Aproveitando o que o psicólogo disse , todos podemos mudar, é só querer... muitos usam esse artifício para se destacar , mesmo que seja de uma forma negativa! Cada um tem sua personalidade , mas pode moldá-la para melhor, com certeza!!"
"Não, isso é coisa pra gente que não gosta de evoluir"
Eu penso assim... nem sempre consigo, mas uma das coisas que não mudo em mim é a capacidade de estar sempre mudando! Adquirindo novas experiências, novos conhecimentos, novos desejos, novos pontos de vista sobre as coisas. É difícil, mas às vezes temos que mudar para nos adaptar ao mundo que nos cerca, e assim conseguir algumas vitórias.
Também devemos aprender a mudar para nos relacionarmos melhor com as pessoas. No amor, então, acho isso imprescindível, pois a cada detalhe novo que descobrimos na pessoa amada temos um tipo de reação. O que é bonitinho hoje pode incomodar amanhã, essa é velha, mas o que incomoda hoje sempre vai incomodar.
E se estamos incomodando, por quê não mudar? Não falo em mudarmos nossa essência, essa é impossível mudar. Mas as pequenas coisas. Às vezes é mais fácil agradar do que parece... basta ter um pouco de atenção. De desprendimento. Olhar para o outro e tentar enxergar além das aparências. Difícil? Tente! Tire a mágoa do coração, tire a venda dos olhos, tire o preconceito do pensamento. Não faça como eles...

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